A pele que eu senti, os lábios que quase me beijaram. Oh sim
faltou-me o ar.
O toque que eu desejo, o ciúme que eu sinto. A distância que
nos separa.
O vício que me acorrentou, a boca que chama por mim, não,
nada me pára.
A loucura da situação, o sentido que não existe. Sem dúvida,
disparate.
Mas sim quero voltar, sim quero repetir. O que tu fazes? Eu
chamo de arte.
27 de Março de 2011