domingo, 23 de outubro de 2016

-Erro-


Voltei a errar, és tu o erro. O erro que me alimenta em todos os sentidos. O erro que me mata de carinho e me atropela de frases ditas á sombra da lua que partilhávamos na ausência de ambos. Tinha saudades de me sentir assim. E ao mesmo tempo sinto-me desesperada por querer fugir e já não conseguir. Não te posso ter, uma mistura de querer-te tanto e de não poder estar sem ti. Não quero sentir esta mentira, mas tu iludiste-me com a verdade. E agarraste no meu coração com as mãos atadas atrás das costas. Foi inevitável, foi viciante. Quem és tu? Fazes-me dar voltas de 360 graus voltando sempre ao mesmo sitio. Eu não quero isto porque desejo-o tanto que não aguento a loucura que me adormece de noite. E voltei a sorrir, podes ficar com eles, são teus. Pois todos os meus sorrisos devem-se a ti. Uso o exagero para exprimir sentimentos mais simples que sinto no momento, mas desta vez não há exagero... ou será que não há sentimentos simples? Porque contigo é tudo complexo, complexo na facilidade como os momentos aparecem. Apoio-me em figuras de estilo a cada frase que dança na minha mente, porque a confusão que vai na minha cabeça é tanta como a organização que existe no meu coração. Ou será que trocaram de funções e quem canta agora é o coração brilhante que foi outrora nublado?