terça-feira, 18 de outubro de 2016

-Perdi-te-

E agora? Para onde foste?
Olho à volta e não te encontro, porque tu morreste. E eu matei-me a seguir.
Eu tentei. Porque não fizeste o mesmo?
Juraste que me amavas, e essas juras ficaram guardadas na ponte que cedeu.
Fujo de ti, e tu gostas. Amo-te, e tu odeias.
Adeus a ti, a mim, a nós, ao futuro, à história.
Fim incompleto que abala o meu coração.
Quis-te ouvir e fazer-te ver que era eu. A segunda parte do teu ser.
Mas o que mais me custou, foi não me teres impedido de partir.
Até um dia, incerto, mas poderoso.