Olho à volta e não te encontro, porque tu morreste. E eu
matei-me a seguir.
Eu tentei. Porque não fizeste o mesmo?
Juraste que me amavas, e essas juras ficaram guardadas na
ponte que cedeu.
Fujo de ti, e tu gostas. Amo-te, e tu odeias.
Adeus a ti, a mim, a nós, ao futuro, à história.
Fim incompleto que abala o meu coração.
Quis-te ouvir e fazer-te ver que era eu. A segunda parte do
teu ser.
Mas o que mais me custou, foi não me teres impedido de
partir.
Até um dia, incerto, mas poderoso.